Liga-te a nós no Phacebook

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Equipas portuguesas na Uefa e potenciais adversários:

Benfica e Braga são cabeças de série:
Benfica: Nápoles (Ita), Standard (Bel), NEC (Hol) , Bellinzona (Sui) e Honka (Fin).
Braga: Saint-Étienne (Fra), Artmedia (Esl), Unirea Urziceri (Rom), Nordjaelland (Nor) e Kalman (Sue).
Vitória Guimarães: Sevilla (Esp), Rapid (Rom), PSG (Fra), Sampdória (Ita) e Portsmouth (Ing)
Vitória de Setúbal: Schalke 04 (Ale), Corunha (Esp), Heerenveen (Hol), Austria Viena (Aus) e Aston Villa (Ing).
Marítimo: Valência (Esp), Club Bruge (Bel), Sparta Praga (Che), Manchester City (Ing) e Nancy (Fra).
O Benfica apanhou o Nápoles, sem dúvida a equipa mais forte que lhe podia calhar. Standard, de Lazlo Boloni também mete respeito, foi eliminado na pré-eliminatória da Liga dos Campeões pelo Liverpool com um duplo 0 - 0, sofrendo dois golos em Anfield Road no final do prolongamento. O Bellinzona e o Honka são equipas que estariam ao alcance de qualquer equipa da Liga Sagres.
O Braga apanhou o Artmedia, a 2ª equipa mais forte que lhe podia calhar. O Saint-Étienne seria bem mais complicado. As restantes 3 equipas não deveriam apresentar grande resistência.
O Vitória de Guimarães apanhou o Portsmouth, evitando o mais forte Sevilha, mas o Rapid de José Peseiro seria bem mais apetecível. O PSG e a Sampdória seriam igualmente adversários muito difíceis, de um nível semelhante aos ingleses.
O Vitória de Setúbal livrou-se do Schalke, do Corunha e do Aston Villa. Tanto Austria Viena e Heerenveen são equipas que não são melhores que o Vitória. Calhou em sorte os holandenses talvez uns furos abaixo do Aústria de Viena. Espera-se um jogo equilibrado.
O Marítimo apanhou o adversário mais difícil de todos, o Valência. Com o Manchester City também seria muito difícil. Os restantes 3 seriam mais acessíveis, no entanto são equipas de valor que trariam sempre muitas dificuldades.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O regresso de Vítor Hugo Gomes Passos.

Vítor Hugo Gomes Passos, conhecido no mundo de futebolístico por Pelé, começou a dar-se a conhecer Salgueiros, aos 17 anos. Nesse mesmo ano o Salgueiros abandona o futebol profissional e ele e o seu colega Joel dão o salto para o Benfica. Na altura Pelé fez várias jogos pela extinta equipa B do Benfica, acabando por sair em ruptura com o clube. Entretanto o Vitória Guimarães, na 2ª Liga e treinado por Norton de Matos aposta no jogador, que em meia época faz vários jogos como titular impulsionando a sua chamada às selecções jovens de Portugal. Na segunda metade da época, já com Manuel Cajuda no comando da equipa, perdeu protagonismo. No entanto a suas prestações no Torneio de Toulon e no Mundial de Sub-20 fizeram com que o seu nome ficasse no caderno de alguns olheiros de grandes clubes europeus. Quando parecia que aos poucos se ia afirmando no Guimarães, agora na 1ª Liga, aparece o gigante Inter que o leva o considerável valor de 1,5 milhões. Depois de uma época acima das expectativas em Itália, participando em vários jogos, afirmando-se na selecção de sub-21, despertando interesse de clubes de prestígio, como por exemplo, a Lázio, chega agora ao Porto. Tudo indica que se vai afirmar cada vez mais neste regresso a Portugal, e brevemente terá a sua chamada à selecção A.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Quaresma = 18,6 Milhões+Pelé (6 milhões) + possivelmente 6 milhões

É oficial. Quaresma é jogador do Inter. Pelé é jogador do Porto. A SAD do Porto recebe 18,6 milhões mais o jogador do Inter avaliado em 6 milhões, ou seja 24,6 milhões. Esta soma poderá ainda ascender aos 30,6 milhões mediante do rendimento do jogador.
Foi preciso esperar até ao último dia de inscrições haver acordo entre os dois clubes. Negociações aparentemente difíceis face a intransigência de Pinto da Costa, que anunciou publicamente no final da época passada, que só venderia a sua coqueluche por 40 milhões de euros. Mas o mercado anda mais calmo, e não tem havido grandes loucuras financeiras por parte dos clube, exceptuando Daniel Alves do Sevilha para o Barcelona e a surpreendente transferência do internacional português Danny do Dínamo de Moscovo para o rival Zenit. A transferência de Quaresma sempre esteve associada à vinda de um jogador do Inter para o Porto, falando-se em Suazo, Solari e no jovem português Pelé. Este último foi sempre o nome mais consensual face às necessidades do Porto, que dentro do seu plantel ainda procura a solução mais ideal para colmatar a saída de Paulo Assunção.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Convocatórias das Selecções

CONVOCATÓRIA DA SELECÇÃO "A" PARA A DUPLA JORNADA MALTA/DINAMARCA

Guarda-redes: Quim, Eduardo e Daniel Fernandes
Defesas laterais: Miguel, Bosingwa, Paulo Ferreira e Antunes.
Defesas Centrais:Fernando Meira, Pepe, Ricardo Carvalho e Bruno Alves.
Médios: Maniche, João Moutinho, Carlos Martins, Raul Meireles, Pedro Mendes, Deco.
Extremos: Simão, Nani e Danny
Avançados: Nuno Gomes, Yannick e Hugo Almeida.

Convocatória em (quase) tudo idêntica à última, de destacar o regresso de Maniche que após ser reintegrado no plantel do Atlético de Madrid, volta a ser chamado e provavelmente a sua experiência vai-lhe entregar a titularidade. Manuel Fernandes voltou aos sub-21 que terão dois jogos decisivos, decisão normal pois fará muito mais falta às "esperanças" portuguesas. Para essa posição vem o experiente Pedro Mendes que desde que chegou ao Rangers tem encantado o clube e os seus adversários. Merece esta oportunidade por tudo o que feito e pela qualidade que sempre demonstrou apresentando-se como válida. Danny que tem jogado mais nas costas do avançado, neste jogo será sempre uma opção para extremo, visto que além dele só temos os titulares Simão e Nani. Por fim Yannick Djaló, que mesmo podendo fazer falta aos sub-21, Queirós não abdicou dele, o avançado português em melhor forma no momento.


CONVOCATÓRIAS DOS SUB-21 PARA A DUPLA JORNADA INGLATERRA/IRLANDA

Guarda-redes: Ricardo Batista e Rui Patrício;
Defesas Laterais: Miguel Lopes, Vasco Fernandes e Vítor Vinha
Defesas Centrais:Gonçalo Brandão; Daniel Carriço, Nuno André Coelho
Médios: Paulo Machado, Castro, Stélvio, Miguel Veloso, Manuel Fernandes e Pereirinha.
Extremos:Hélder Barbosa, Vieirinha e Bruno Gama.
Avançados: Ricardo Vaz Té, João Moreira e Saleiro.



Actualização da Convocatória dos sub-21.
Rui Caçador decidiu anunciar, dia 1 de Setembro, a convocatória de mais três jogadores: Manuel da Costa e Pelé, que não podem dar o seu contributo para o jogo em Wembley por motivos disciplinares. O jovem extremo do Porto Candeias foi também chamado estando disponível para os dois jogos.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Jogos da 1ª Jornada

Porto 2 – Belenenses 0 (Mariano e Hulk)
O Porto ganhou com justiça, sem precisar jogar muito bem contra um Belenenses, pelo menos por enquanto, a anos luz da equipa da época passada. Mariano pareceu bem mais confiante e Hulk teve um lance genial que matou o jogo.

Sporting 3 – Trofense 1 (Tonel, Izmailov e Djaló; Pinheiro)
O Sporting entrou muito bem no jogo, matando-o logo aos 27 minutos, frente a uma equipa que mostrou bom toque de bola, mas defensivamente muito, muito ingénua, facilitando muito o trabalho dos leões. Resultado justo.

Rio Ave 1 – Benfica 1 (Semedo; Nuno Gomes)
O Benfica teve uma parte um pouco amorfa, principalmente depois da saída forçada de Carlos Martins, o mais dinâmico. Na segunda parte facilitou muito no lance do golo do Rio Ave, conseguiu empatar logo de seguida num lance em que o adversário também facilitou. Depois melhorou, podia ter marcado, mas seria um pouco injusto para tudo o que Rio Ave lutou. O resultado ajusta-se.

Paços de Ferreira 0 – Braga 2 (Meyong e Paulo César)
O Braga ganhou bem, num campo difícil, frente a uma equipa que ainda está a ganhar forma face à nova mentalidade que Paulo Sérgio quer incutir na equipa. O Paços esteve bem, mas o Braga como se esperava foi mais equipa. Vitória justíssima.

Vitória Guimarães 1- Vitória Setúbal 1 (Douglas; Elias)
A equipa da casa fez uma bela primeira parte, marcando ao cair do pano da 1ª parte. Na 2ª parte baixou o ritmo, talvez a pensar em Basileia, o Setúbal sempre muito organizado como lhe é característico empatou. Resultado que se aceita.

Estrela Amadora 1- Académica 0 (Celsinho)
O Estrela em mais uma revolução fez um bom jogo, com Celsinho a fazer a diferença. O Estrela apresentou-se bem e ainda falta a experiência e força de Vidigal e a irreverência Silvestre Varela, emprestado pelo Sporting. A Académica manteve a base da sua equipa, no entanto deixou muito a desejar, parecendo até que foram eles a fazer a revolução no plantel.

Naval 1 – Marítimo 0 (Marinho)
A Naval ao estilo do que tem sido nos últimos anos, em que com seu orçamento baixo e a descoberta de jogadores desconhecidos para generalidade dos portugueses, consegue sempre épocas tranquilas. Este ano tudo aponta para mais uma. Os dois franceses Hauw e Baradji parecem prometer e Bolívia tem estatuto. O Marítimo tem boa matéria prima para sonhar com a Uefa, mas com mais uma mudança de treinador ainda tem que crescer muito.

Leixões 1 – Nacional 3 (Wesley; 2 Bruno Amaro e Edson)
E eis que surge o regressado Bruno Amaro que com o seu pontapé canhão dá a volta ao jogo. Parabéns Bruno e que te acabe a maré de azar. O Leixões até entrou bem no jogo, mas não conseguiu evitar a reviravolta. A defesa continua a falhar, ou melhor todo o sistema defensivo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Benfica "em Construção"

O Benfica, sofreu mais uma revolução na equipa, logo mesmo tendo em conta a qualidade de alguns dos reforços parte em desvantagem. Mas vamos por fases. Primeiro enquanto Porto e Sporting testavam o seu onze, Quique Flores utilizou maioritariamente jogadores que tinha dúvidas quanto à sua permanência no plantel. Opção que se compreende, pois vê-los a jogar é a melhor forma de conhecer as suas qualidades, reduzindo a margem de erro de se equivocar nas suas decisões. No entanto, acabou só por utilizar o seu onze em dois jogos de preparação, sendo o terceiro já oficial. Segundo o Benfica apesar de ir jogar contra uma equipa que subiu este ano a 1ª Liga, tem o desafio mais difícil nesta altura em relação aos outros grandes. Joga fora de casa, tradicionalmente num campo difícil, a equipa do Rio Ave tem cerca de oito prováveis titulares que vêem da época passada, logo sem problemas de entrosamento. Espera-se muito de Aimar e Reyes, jogadores de renome mas que vão precisar de tempo, até porque vêem de épocas menos conseguidas nos seus clubes. Yebda e Carlos Martins podem formar uma boa dupla de pivots, mas talvez algo frágil face ao contra-ataque adversário. Talvez Carlos Martins na posição em que está a jogar poderia funcionar melhor com o jogador com as características de Petit. Talvez um pouco à imagem das mesmas diferenças entre Guarin (Yebda) e Paulo Assunção (Petit) referidas na análise do Porto. Mas Yebda tem qualidade e até Mourinho falou bem dele, opinião que é sempre levada em conta. Sidney é muito novo, tem qualidade e espera-se que aos poucos se vai mostrando e progredindo. É um investimento a médio prazo. Urreta precisa de crescer mas já esta época pode vir a ser muito útil para dar rapidez e irreverência ao jogo encarnado.Tem sem qualquer dúvida um potencial muito interessante.



Sugestão da equipa ideal (4-4-2): Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Léo; Reyes, Katsouranis, Carlos Martins (Yebda) e Di Maria; Aimar e Cardozo.

Porto "em Remodelação"

O Porto, tenta este ano revalidar o título, perdeu pedras basilares na sua estratégia, Bosingwa que além de defender muito bem dava profundidade ao flanco, e Paulo Assunção o pêndulo que equilibrava toda a equipa, que dava liberdade a Lucho, Meireles e aos laterais. Veio Sapunaru, com uma boa pré-época mas um péssimo 1º jogo oficial. Parece defender bem, ser muito certinho, aqueles defesas direitos que fecham bem junto aos centrais. No entanto muito diferente de Bosingwa no que diz respeito a atacar, o que desde logo influencia todo o jogo ofensivo da equipa tendo em conta a época passada. A questão do substituto de Paulo Assunção também ainda não está resolvida. A primeira aposta recaiu em Guarín, jogador de qualidade mas muito diferente do seu antecessor. Com ele na posição 6 obriga que Lucho e Meireles tenham que recuar mais, pois o jogador colombiano não protege tão bem a sua defesa, aventurando-se mais no ataque que Paulo Assunção. De acrescentar que as características de Guarín fazem dele mais um 8 do que um jogador para a posição 6. Tomás Costa também está mais vocacionado para a posição 8. Outra alternativa seria Fernando, internacional jovem brasileiro, que esteve emprestado ao Estrela da Amadora. Destes três é o mais parecido com Paulo Assunção, fez uma pré-época interessante, no entanto tem menos estatuto que os outros dois, o que nestas coisas do futebol tem a sua relevância. Por fim, a opção mais óbvia e segura, recuar Raul Meireles para a posição 6, pois tem qualidade mais que suficiente para as duas posições. E assim apostar em Tomás Costa, que embora não tenha ainda mostrado muito, parece ser nesta altura mais jogador que Guarin. Quanto a Quaresma continua o dilema se sai ou fica, mas o que interessa é que agora não faz das opções, e para equipa entrou directamente Rodriguez que na época passada finalmente se afirmou na Europa, no rival Benfica, onde foi dos jogadores mais influentes, e saiu de forma algo polémica. Logo na segunda jornada voltará à Luz para defrontar a sua antiga equipa. Uma palavra para Hulk, um investimento forte do Porto num desconhecido que se impôs na segunda divisão japonesa e na época passada brilhou na primeira divisão do mesmo país. Parece ter qualidade e um potencial muito assinalável, mas quer mostrar muito em pouco tempo, abusando do individualismo. No entanto, provavelmente veremos Hulk a espaços, que por vezes parecerá trapalhão, mas de um momento para o outro irá fazer das suas. Bem adaptado e trabalhado poderá dar jogador muito interessante.

Sugestão da equipa ideal (4-3-3): Helton; Sapunaru, Bruno Alves, Pedro Emanuel e Fucile; Raúl Meireles, Lucho e Tomás Costa; Mariano, Rodriguez e Lisandro.

Nota: Um dos laterais seria sempre Fucile, que jogaria a esquerda ou direita dependendo de quem se afirme primeiro, Sapunaru ou Benitez.

Sporting "em Evolução"

O Sporting parte com alguma vantagem de entrosamento em relação aos outros dois grandes, pois contra todas as previsões Miguel Veloso e principalmente João Moutinho, vão continuar na equipa, apesar do interesse de vários clubes europeus. A não ser que apareça alguma proposta de última hora que corresponda às pretensões da direcção. Se a saída de Miguel Veloso estaria compensada directamente com a chegada de Rochemback, que mesmo jogando mais à frente também pode fazer a posição de trinco. Por outro lado, sem João Moutinho o Sporting nesta altura, estaria sem dúvida a sentir a sua falta. Mas ao ficarem, o Sporting está sem dúvida mais forte, consegue apresentar o onze base da época passada juntando-lhe reforços de qualidade mais que suficiente para entrarem na equipa titular e com uma boa dose de experiência, algo que faltava à equipa. A destacar Caneira, Rochemback e Postiga. Vai acabar o grande problema da época passada, cada vez que um dos centrais se lesionava ou estava suspenso, ou recuava Miguel Veloso e a equipa perdia meio campo, ou entrava Gladstone! A equipa conhece-se bem e está sempre em movimento, onde todos os jogadores participam no processo defensivo, incluindo os avançados que têm em comum a característica de serem “carraças” para os defesas contrários e nunca desistirem, pressionando sempre que possível. De assinalar o crescimento de Djaló que começou a época tal como acabou, a jogar bem e a marcar. Ao contrário do que muitos sportinguistas sempre disseram está aqui um jogador com um potencial muito interessante e que se continuar assim pode-se afirmar de vez.

Sugestão da equipa ideal (4-4-2 losangulo): Rui Patrício, Abel, Tonel, Polga e Grimi; Miguel Veloso, Rochemback, Izmailov e João Moutinho; Djaló e Liedson.

Nota: Caneira tem lugar a titular, talvez no lugar de Abel, no entanto, devido à pouca profundidade que Rochemback dá como interior direito, aconselha-se um lateral mais ofensivo. Outra opção, seria pôr Caneira a defesa direito e trocar Rochemback com Izmailov, ficando este com interior direito e o brasileiro com interior esquerdo.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Ricardo. Ricardo Quaresma.

Quanto a Ricardo, não esqueceremos os momentos espectaculares e emocionantes que nos proporcionastes, mas por outro lado, não conseguimos esquecer os erros cometidos em alturas cruciais. Sim, tem qualidades principalmente a nível de reflexos, e em algumas coisas pode ser melhor que os outros guarda-redes portugueses. Mas numa avaliação geral é pouco completo, principalmente na questão dos cruzamentos, onde deixa muito a desejar. Devido ao “compromisso” com Scolari (devido à “táctica-scolari” – ver artigo “o que poderá melhorar com Queirós?”) aguentou a titularidade tempo demais, apesar de todo o seu profissionalismo e de ter dado o seu melhor. Mas algumas vezes o seu melhor não atingiu o aceitável.
Quanto a Ricardo Quaresma, uma das grandes “novelas”, maior até que a “novela” Aimar, sai, não sai, treina, treina e é poupado, não joga, não é convocado. Por isso nada polémica a sua não convocatória. E claro que é obvio para todos, incluindo Queirós, que Quaresma em condições e a jogar, tem lugar garantido na selecção. O Inter de Mourinho era uma boa opção, pois o técnico português será o técnico ideal para o fazer crescer aquele bocadinho, que por algumas vezes achamos que lhe falta. E, para isso, está na altura certa.

A Convocatória de Queirós...

A convocatória do novo seleccionador teve algumas surpresas, mas vista bem as coisas até nem são grandes surpresas. Visto uma das grandes pechas da no nossa selecção ser o posto de defesa esquerdo, onde a opção mais viável tem sido sempre um adaptação. Primeiro Caneira, depois Paulo Ferreira, sempre destros a jogar nessa posição. Uma solução seria sempre Jorge Ribeiro, convocado de Scolari para o Euro 2008, mas o facto de ser suplente no Benfica não ajuda. Então porque não convocar a maior promessa portuguesa para essa posição? Antunes.

Antunes. Podem argumentar que também não é titular e foi muito pouco utilizado na época passada, mas vamos por fases. Primeiro na Roma não é fácil ganhar lugar, ainda por cima jovem e vindo de um clube de outra liga. Até foi várias vezes convocado, no entanto muito raramente saiu do banco, apesar de muito elogiado por quem o acompanhou de perto. Depois de uma época a aprender, agora foi emprestado a um clube mais modesto da Série A, onde terá possibilidades de jogar muito mais vezes, e esta chamada à selecção poderá ajudar a impulsionar a sua titularidade no clube e motivá-lo ainda mais a começar bem a época.
Carlos Martins, para muitos uma eterna promessa do futebol português, voltou a ser opção depois de uma época muito boa no Recreativo de Huelva com 6 golos, afirmando-se como uma das figuras da equipa. Essa boa época até lhe valeu a presença num amigável antes do Euro 2008, mas acabou por não fazer parte das escolhas. Chegou ao Benfica muito confiante, que aposta muito nele e na sua explosão neste seu regresso a Portugal. Com a pré-época que fez e a influência positiva que tem tido no “onze” do Benfica, mereceu esta oportunidade. Esteve bem e até marcou um golo, o sempre simbólico primeiro golo na selecção A.

Duda, já tinha sido chamado por Scolari, talvez nesta altura um candidato a 5º melhor extremo português. Sem a mesma explosão dos outros quatro (Ronaldo, Simão, Quaresma e Nani), mas mais posicional, sabe fechar melhor o flanco, e tem um pé esquerdo exímio nas bolas paradas e cruzamentos. A explosão no Málaga levou-o ao Sevilha, no entanto foi sempre segunda opção sendo no entanto várias vezes utilizado. Falou-se no seu ingresso no Porto e ouve grande interesse de equipas grandes da Turquia e da Grécia, mas estranhamente acabou por voltar ao Málaga, agora por empréstimo. Aos 28 anos pode ainda ter qualquer coisa para dar à selecção. A sua convocatória foi normal face as ausência de Ronaldo e Quaresma. Não deu para dar muito nas vistas, mas marcou o seu primeiro golo na sua segunda internacionalização.
Danny, “resistente” da armada portuguesa que viajou para o futebol russo, foi dos primeiros a chegar mas o que melhor se impôs, e de que maneira. É adorado pelos adeptos do Dínamo de Kiev, a jogar solto nas costas do avançado com o número 10 nas costas, apesar de também poder jogar nas alas, tem espalhado a sua magia pelos campos. Saiu com o rótulo de “de provavelmente mais uma esperança perdida do futebol português”, mas com muito sacrifício ganhou o seu espaço. Merecia uma oportunidade de pelo menos ser testado. Deu para mostrar alguma coisa na sua primeira internacionalização. Mas não fica por aqui, há muito cobiçado pelo vencedor da Taça Uefa, rival do Dínamo, que sempre viu nele o substituto ideal para Arshavin. A péssima época que o Zenit Petersburgo está a fazer, fez com que proprietário milionário do clube desembolsasse a soma astronómica de 30 milhões de euros, e Arshavin embora contrariado e sem jogar ainda lá está. Valor claramente inflacionado pela rivalidade entre os clubes e pelos milhões do milionário russo, mas não tira protagonismo ao jogador e a tudo o que fez no futebol russo. Está entre as transferências mais caras do defeso.

Daniel Fernandes com carreira feita e consolidada que lhe valeu, esta época a transferência para a Alemanha. Já tinha sido observado e internacional uma vez, opção normal.
Eduardo, depois da grande época que fez no Vitória de Setúbal, o que primeiro lhe valeu o regresso a Braga para assumir a titularidade, agora uma justíssima chamada a selecção.

domingo, 17 de agosto de 2008

O que poderá melhorar com Queirós?

A curto prazo a grande preocupação de Queirós será a Selecção A, os jogos da qualificação para o Mundial está a chegar e é importante criar um grupo sólido como o anterior. Não é que se adivinhem ou necessitem grandes mudanças, mas existem jogadores que provavelmente deverão deixar de ser opções, como Petit e Ricardo, e aparecerão novos jogadores como já se viu neste primeiro teste com a modesta selecção das Ilhas de Faroé. Outra das curiosidades vai ser a utilização do expoente máximo da selecção, Cristiano Ronaldo. Queirós conhece-o bem, ajudou-o a progredir, e é de esperar que consiga tirar ainda um maior partido das suas qualidades. Queirós já disse, ainda no Manchester, que à selecção faltava um ponta-de-lança de classe mundial, e visto que há muita qualidade de extremos e quem defenda a utilização de Ronaldo a avançado, seguramente será este o lugar guardado para ele. No Manchester existe uma rotatividade constante em campo entre ele, Tevéz e Rooney, este último até é o que recua mais, sendo Ronaldo em muitas vezes fases do jogo o que se coloca mais nessa posição. Então porque não? Tem um muito bom jogo de cabeça, remata bem com os dois pés, é alto, inteligente, mete imenso respeito a qualquer defesa, e apesar de ter menos bola, terá mais situações de um para um e mais perto do golo. Em rotatividade com Simão/Nani, Simão/Quaresma ou Nani/Quaresma, jogadores que também sabem aparecer bem na cara do golo, principalmente os dois primeiros, e assim no máximo só ficaria um no banco, usufruindo da grande criatividade deste tridente e ao mesmo tempo. O segundo passo de Queirós será a reformulação da estrutura de todas as selecções, um dia implementada por ele, mas que hoje em dia poucos sinais se vêem dela. E não há que duvidar da qualidade do trabalho feito por ele no passado, pois essa estrutura foi “copiada” há anos pelos nossos vizinhos espanhóis que têm sido os melhores a nível de futebol jovem, ganhando várias competições e criando muitos jogadores. Sucesso esse consolidado agora com o título de campeã europeia a nível sénior. Ah, Queirós é português e isso é bom.

O que se poderá perder com Queirós?

Apesar de a nível táctico e de conhecimento futebolístico Scolari ser inferior, este é um grande condutor de homens, criando sempre por onde passa um grupo muito coeso, unido psicologicamente em torno de um objectivo comum. Os jogadores, como admitiram várias vezes, viam nele um “pai” em quem confiavam e em quem sempre sentiram que podiam confiar. Além disso conseguiu criar uma enorme empatia entre a selecção e o povo, como provavelmente nunca se tinha visto. Assim a selecção deixou de ser menos a Selecção de Portugal e mais o Clube de Portugal. Scolari também tinha uma táctica muito própria com alguns jogadores, a “táctica-scolari”. Certos jogadores que ele contou logo no princípio passaram momentos maus nos seus clubes e até alguns tiveram sem clube. Scolari ajudou-os sempre, nunca deixaram de ser opções, ficando então os jogadores com uma espécie de gratidão para com o seu seleccionador. O que resultou várias vezes, mas por vezes foi exagerada, pois nem sempre resulta, e muitas vezes houve outros jogadores que poderiam ter dado um melhor contributo. Voltando a Queirós, sempre pareceu um grande amigo dos jogadores, mas nunca pareceu um grande líder nem um especialista na comunicação. Possivelmente ele não conseguiria criar um elo tão positivo entre selecção e adeptos como tão bem fez o seu antecessor. Mas também não é isso que os portugueses lhe pedem, o ambiente já está criado, só o precisa de o manter, e para isso bons resultados é mais que meio caminho andado.

O “Antes de Hoje” de Queirós

E o “escolhido” Professor Carlos Queirós, conquistou o seu espaço pelo projecto de formação que o próprio implementou nas selecções jovens de Portugal sendo responsável pelo crescimento e maturação da “Geração de ouro” (campeã mundial em duas ocasiões), acompanhando-os posteriormente na selecção A. Saiu a mal da “equipa de todos nós” em choque com a Federação. De seguida, talvez se tenha precipitado um pouco em ir para o Sporting, não tendo o sucesso esperado, principalmente tendo em conta a altura em que aceitou o convite. Correu o mundo e todos sempre reconheceram a qualidade do seu trabalho, que não fica só pelo campo, vai muito além de disso. Adorado em Manchester e “sacrificado” em Madrid, devido às falsas promessas de Florentino Pérez (Presidente do Real de Madrid da altura), que após a saída de Makelélé lhe prometeu um substituto à altura, mas em vez disso apostou somente em grandes contratações de jogadores de características ofensivas e para traz jovens da “cantera” que eram também segundas opções ofensivas. Queirós devia ter saído em Janeiro quando se apercebeu que não ia ver reforços defensivos, não saiu e o plantel curto que tinha não aguentou. Pois até essa data o Real estava em todas as frentes, a jogar quase sempre bem, num meio “defensivo” por Beckham/Guti e Zidane por vezes, apesar deste maioritariamente jogar mais encostado à esquerda, com Figo no flanco oposto. Na frente Raul e Ronaldo sem esquecer os laterais super-ofensivos Michel Salgado e Roberto Carlos. E como para eles jogar sem bola não é nada fácil, ver todos estas “vedetas” a lutar, a defender, é sem dúvida mérito de Queirós. Mas nos dias de hoje qualquer equipa precisa sempre de um operários, que fazem o trabalho “duro” e soltam os criativos. Esporadicamente é possível jogar sem esses operários, mas ao longo de uma época! Com tantos jogos! Torna-se impossível. Depois regressou ao Manchester United onde é rei e senhor, e por muitos apontado como o mais indicado e provável sucessor de Sir. Alex Ferguson, isto é, quando este senhor tiver coragem de abandonar o futebol e o Manchester United.

Manchester Versus Selecção

Carlos Queirós, apesar de muito feliz no Manchester United como adjunto de Alex Ferguson, e com a possibilidade de um futuro muito risonho no clube, o convite de Gilberto Madaíl e a Selecção Portuguesa falaram mais alto, cumprindo assim o sonho de voltar à Selecção. No entanto a rescisão foi feita pacífica para não hipotecar um dia mais tarde voltar, quem sabe, ser convidado para treinador principal do Manchester. Mas isso agora não interessa. Queirós foi o escolhido e é a ele que devemos apoiar e dar espaço para introduzir os seus métodos, que como são muito diferentes dos métodos do seu antecessor.

Selecção

O Presidente da FPF Gilberto Madaíl, após o anúncio da saída de Scolari, disse que o novo seleccionador categorizado e tinha que saber falar português, no entanto não tinha que ser necessariamente português. Logo a escolha num treinador brasileiro (re)conhecido, e de outras nacionalidades não haveria um treinador suficientemente consensual que entenda bem o língua de Camões. Logo a escolha sempre apontou para treinadores portugueses categorizados e com currículo feito, neste momento, apareciam quatro nomes, o mais unânime e inacessível de todos José Mourinho, o Professor Carlos Queiroz, o eterno candidato Manuel José e o carismático e reconhecido pela boa campanha no Euro 2004, Humberto Coelho.
O “experiente” Manuel José, treinador de prestígio apesar de mal amado por muitos, tem como a fase mais negra a polémica saída do Benfica que fragilizou, sem dúvida, a sua imagem em Portugal. Que ganhe mais uma “Champions Africana”, a terceira.
O “capitão” Humberto Coelho, jogador e capitão emblemático, conseguiu uma bela no Euro 2004, fazendo esquecer a má imagem do mundial anterior. Peca a seu favor, o facto da bem menor experiência de banco como treinador. Boa sorte na Tunísia.
O “Special One” José Mourinho sem dúvida o mais unânime mais ao mesmo tempo inatingível, neste momento, esperamos mais uns anos por ele. Boa sorte no Inter de Milão.

Deixa a tua opinião sobre o blogue

O que se passa no 'Phacebook'?