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domingo, 17 de agosto de 2008

O “Antes de Hoje” de Queirós

E o “escolhido” Professor Carlos Queirós, conquistou o seu espaço pelo projecto de formação que o próprio implementou nas selecções jovens de Portugal sendo responsável pelo crescimento e maturação da “Geração de ouro” (campeã mundial em duas ocasiões), acompanhando-os posteriormente na selecção A. Saiu a mal da “equipa de todos nós” em choque com a Federação. De seguida, talvez se tenha precipitado um pouco em ir para o Sporting, não tendo o sucesso esperado, principalmente tendo em conta a altura em que aceitou o convite. Correu o mundo e todos sempre reconheceram a qualidade do seu trabalho, que não fica só pelo campo, vai muito além de disso. Adorado em Manchester e “sacrificado” em Madrid, devido às falsas promessas de Florentino Pérez (Presidente do Real de Madrid da altura), que após a saída de Makelélé lhe prometeu um substituto à altura, mas em vez disso apostou somente em grandes contratações de jogadores de características ofensivas e para traz jovens da “cantera” que eram também segundas opções ofensivas. Queirós devia ter saído em Janeiro quando se apercebeu que não ia ver reforços defensivos, não saiu e o plantel curto que tinha não aguentou. Pois até essa data o Real estava em todas as frentes, a jogar quase sempre bem, num meio “defensivo” por Beckham/Guti e Zidane por vezes, apesar deste maioritariamente jogar mais encostado à esquerda, com Figo no flanco oposto. Na frente Raul e Ronaldo sem esquecer os laterais super-ofensivos Michel Salgado e Roberto Carlos. E como para eles jogar sem bola não é nada fácil, ver todos estas “vedetas” a lutar, a defender, é sem dúvida mérito de Queirós. Mas nos dias de hoje qualquer equipa precisa sempre de um operários, que fazem o trabalho “duro” e soltam os criativos. Esporadicamente é possível jogar sem esses operários, mas ao longo de uma época! Com tantos jogos! Torna-se impossível. Depois regressou ao Manchester United onde é rei e senhor, e por muitos apontado como o mais indicado e provável sucessor de Sir. Alex Ferguson, isto é, quando este senhor tiver coragem de abandonar o futebol e o Manchester United.

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