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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Benfica 2009-2010 versus Benfica 2010-2011

O Benfica partiu como favorito para esta época por três factores: a qualidade que apresentou a época passada, fez a melhor pré-época e acima de tudo manteve o treinador que levou a equipa ao sucesso – Jorge Jesus.

No entanto, nesta pré-época, apesar da qualidade ofensiva e dos muitos golos marcados, a equipa sofreu sempre demasiados golos (num dos últimos jogos ganhou 5-3 ao Vitória Sport Clube), e em grande parte deles quase todos identificaram o principal responsável – Roberto.

E Roberto começou mal sem dúvida. O valor da transferência – 8,5 milhões de euros – ajudou a criar um excesso de protagonismo e de pressão. Pressão que o próprio Benfica ajudou um pouco a criar quando disse “aqui está o guarda-redes que nos vai dar pontos.” No entanto tem melhorado, tal como a equipa.

No primeiro jogo oficial da temporada – Supertaça – o F.C. Porto anulou muito bem a equipa do Benfica que raramente conseguiu as transições rápidas que tão bons resultados deram a época passada.

Outro dos condicionantes do Benfica 2010-2011, foi a falta de condição física para fazer a tal pressão alta que foi outra das imagens de marca da equipa no ano passado.

No pior o arranque de época de sempre a equipa pode-se queixar de algum azar, embora também tenha havido culpa própria (se sabia que Ramires em princípio só ficava um ano deveria ter tentado alguém com características idênticas – se calhar com mais tempo tinha conseguido e pela pressão que o clube poderia ter retirado dos ombros Roberto, fazendo a ponte com Moreira ou Júlio César).

Com a Académica na Luz, apesar de um pouco atabalhoado, lutou muito. Foi com tudo para a frente quando se viu cedo a perder. Empatou perto do fim. Depois foi o tudo por tudo, com JJ a dar ordens para a equipa defender com cinco e ficarem sempre cinco na frente (fisicamente a equipa demora estar fisicamente a altura para jogar em pressão – alta – contínua). Um risco assumido, que acabou por pagar com o grande golo da Académica (Laionel) ao cair do pano, quando se adivinhava o golo do Benfica a qualquer momento. O mesmo aconteceu em Guimarães (4.ª jornanda) , onde perdeu também por 2-1.

Depois com o Nacional (2.ª Jornada), na Madeira, segunda aconteceu a segunda derrota. Boa primeira parte do Benfica, sempre controlador e com boas oportunidades de golo (o Nacional não fez um remate à baliza na primeira parte), mas teve algum azar e apanhou, mais uma vez, Bracalli em grande (defesa de outro mundo a remate de Saviola). No entanto, início da segunda parte, bola parada Cardozo deixa fugir o adversário, Roberto sai-se mal e golo dos madeirenses. Logo a seguir, golpe de vista falhado do guarda-redes e outro golo. A partir daí foi o pior Benfica da época, começando a duvidar do seu real valor.

Entretanto venceu o Vitória Sport Clube (3.ª jornada) por 3-0. O Benfica entrou bem, mas a expulsão/penalty do guarda-redes Júlio César podia ter complicado. Por obra do destino, entrou Roberto e defendeu a grande penalidade, o que elevou os índices psicológicos da equipa para uma vitória tranquila sobre os setubalenses.

Na quinta jornada entrou numa série de três vitórias: Sporting, em casa, Marítimo, fora, e o vice-campeão Braga, na Luz.

Três vitórias justas nas quais se apresentou um Benfica melhor nas transições, fisicamente melhor o que já permite fazer pressão alta e muito mais confiante. Enfim, mais parecido com o do ano passado e menos parecido com o pré-Jesus.

Será que consegue atingir o nível da época passada? Os próximos jogos o dirão.



djisas
(photebol.blogspot.com)

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